Assistindo o "The Crown",me deparei com o fotógrafo Mario Brenna. Ele é mencionado em um momento crucial da história da Princesa Diana. Mas quem é esse fotógrafo e qual foi seu papel no mundo da fotografia?
Quem é Mario Brenna?
Mario Brenna é um fotógrafo italiano que, até os anos 90, era um nome conhecido dentro do universo das fotografias de celebridades. Mas foi em 1997 que ele entrou para a história ao capturar uma das imagens mais icônicas da Princesa Diana: o famoso beijo entre ela e Dodi Al-Fayed no iate Jonikal, na costa da Sardenha.
Essa fotografia não era apenas mais um clique de paparazzi; era a confirmação do romance entre Diana e Dodi, um casal que estava no centro de um frenesi midiático. Mario Brena ganhou aproximadamente US$ 2,1 milhões pelas fotos do casal, segundo o portal EL TIEMPO. Eqssa imagem se tornou um marco da era dos tabloides e redefiniu os limites entre privacidade e jornalismo fotográfico.

O Papel de Brenna na Fotografia
Dizer que Mario Brenna estava no lugar certo, na hora certa, é simplificar demais sua importância. Antes desse clique lendário, ele já era um profissional respeitado, fotografando a alta sociedade europeia e grandes marcas. Seu olhar treinado permitiu que ele capturasse momentos espontâneos e naturais, algo que é essencial no fotojornalismo.
Mas o que realmente o diferenciou foi sua habilidade de transformar uma imagem em um evento mundial. Em tempos de câmeras analógicas e menos acessibilidade às fotografias digitais, uma foto como essa poderia moldar a percepção pública e alterar narrativas de maneira irreversível.

O Impacto da Foto de Diana e Dodi
A fotografia de Mario Brenna gerou polêmica. Muitos criticaram a invasão de privacidade da Princesa Diana, argumentando que a exposição excessiva contribuiu para sua tragédia semanas depois. Por outro lado, ela também ajudou a reforçar o papel do fotojornalismo na documentação de eventos históricos.
Hoje, o nome de Brenna volta a ser lembrado com "The Crown", que dramatiza os acontecimentos daquela época. O próprio fotógrafo criticou sua representação na série, alegando que a produção tomou liberdades criativas exageradas. Ainda assim, sua contribuição para a história da fotografia permanece indiscutível.
